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Doe órgão, salve vidas

No dia 27 de setembro é comemorado o Dia Nacional da Doação de Órgãos, uma ação que salva dezenas de milhares de pessoas por ano. No Brasil, em 2021 foram realizados 7.425 transplantes, mas os dados não são tão positivos assim.

Segundo o presidente da Associação Brasileira de Transplantados, o número de pessoas na fila de espera para receber algum órgão chega perto de 50 mil. Esse número aumentou, em comparação com 2019, principalmente pelo medo de contágio, durante a pandemia da COVID-19.

As doações podem ser realizadas durante a vida ou após a morte, sendo na segunda opção obrigatória a autorização da família do ente falecido. Neste caso, para ser um potencial doador, é preciso que a morte tenha sido encefálica, com morte das células do Sistema Nervoso Central e a interrupção da circulação sanguínea no cérebro, e irreversível. Podem ser doados rins, pulmão, pâncreas, fígado, coração, pele, intestino, córnea, ossos entre outros tecidos.

Já em caso de doação enquanto em vida, só é possível o transplante de rim, medula óssea, partes do pulmão e do fígado. As doações podem ser realizadas por cônjuges e familiares até quarto grau de parentesco, sem necessidade de autorização judicial. Em caso de não parentes, o ato poderá ser feito somente com autorização da justiça.

Então, caso você tenha o desejo de ser doador de órgãos após a morte, comunique sua família. Você pode salvar dezenas de vidas!